"Precisamos escrever sobretudo aquilo que mais fere." interessante esse trecho. faz muito tempo que faço planos de ter uma news e minha trava era: queria escrever com honestidade, poder dar voz a incômodos e feridas, mas isso dá medo. estava sendo covarde mas comecei a sentir como se fosse explodir de tanto calar. é um processo, mas concordo. escrever sobre o que mais fere não ésó sobre resistência, é sobre não enlouquecer. obrigada por partilhar <3
Acho, sinceramente, que essa profusão de pensamentos e esse apego a hábitos rotineiros que mais parecem parte da gente sejam uma forma da nossa pesona meio que se defender dessa galera que replica as alheias.
Se leem querem ler o que todos os outros leem, se fazem querem fazer o que todos os outros falam que é certo, e na ferida ninguém quer tocar. Não que precise ser muito profundo, basta se reconhecer no próprio universo e tá de ótimo tamanho, mas as vezes as pessoas nem construíram isso. Ai fica complicado.
Flertar com o cinismo literário as vezes pode ser divertido também. Como esse texto, Ana. Se você se deixou levar e não buscou um rumo (a princípio) é, talvez, uma forma de honestidade.
Amei esse texto, Ana. sabe que eu estava pensando justamente sobre o mesmo - a parte do "país que não lê. Tive uma crise de realidade, pensar que tudo deixa de fazer sentido quando o que os jovens querem mesmo é qualquer coisa, menor ler.
Escrever pra quem ? Acho que cada vez mais faz sentido pensar que escrevemos para nós mesmos, porque acreditamos que alguma outra forma de viver é possível. Porque sonhamos que haverá, ao menos, meia dúzia de pessoas do outro lado que serão tocadas pela escrita, e isso as levará a um lugar melhor do que antes.
"Precisamos escrever sobretudo aquilo que mais fere." interessante esse trecho. faz muito tempo que faço planos de ter uma news e minha trava era: queria escrever com honestidade, poder dar voz a incômodos e feridas, mas isso dá medo. estava sendo covarde mas comecei a sentir como se fosse explodir de tanto calar. é um processo, mas concordo. escrever sobre o que mais fere não ésó sobre resistência, é sobre não enlouquecer. obrigada por partilhar <3
Acho, sinceramente, que essa profusão de pensamentos e esse apego a hábitos rotineiros que mais parecem parte da gente sejam uma forma da nossa pesona meio que se defender dessa galera que replica as alheias.
Se leem querem ler o que todos os outros leem, se fazem querem fazer o que todos os outros falam que é certo, e na ferida ninguém quer tocar. Não que precise ser muito profundo, basta se reconhecer no próprio universo e tá de ótimo tamanho, mas as vezes as pessoas nem construíram isso. Ai fica complicado.
Flertar com o cinismo literário as vezes pode ser divertido também. Como esse texto, Ana. Se você se deixou levar e não buscou um rumo (a princípio) é, talvez, uma forma de honestidade.
Amei esse texto, Ana. sabe que eu estava pensando justamente sobre o mesmo - a parte do "país que não lê. Tive uma crise de realidade, pensar que tudo deixa de fazer sentido quando o que os jovens querem mesmo é qualquer coisa, menor ler.
Escrever pra quem ? Acho que cada vez mais faz sentido pensar que escrevemos para nós mesmos, porque acreditamos que alguma outra forma de viver é possível. Porque sonhamos que haverá, ao menos, meia dúzia de pessoas do outro lado que serão tocadas pela escrita, e isso as levará a um lugar melhor do que antes.
Seguimos.